quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Olhos vermelhos

Há quem ache que ser o filho mais velho seja mais fácil. Eu digo: não é.
Logo que chega um irmãozinho(a) assumimos uma tarefa de "pai/mãe" sobre o pimpolho e no meu caso não foi diferente. Minha maninha, a 3ª do clã dos Alves, sempre foi querida e logo fui designado para tomar conta da pequerrucha.


Dar banho, mamadeira, proteger, educar, trocar fraudas...éca, rsrsr.
Não nego que tenha sido divertido e educativo pra mim também e com o passar do tempo fui me sentindo cada vez mais responsável por ela.
Na adolescência orientei sobre proteção no sexo, fomos a shows (Metállica), cinema, praia e etc. Então a mocinha cresceu, formou-se em técnica de enfermagem até que chegou o grande dia esperado por tanto "pai". O dia do casório. O marido, um amigo meu de infância é um cara bacana, responsável e apaixonado por ela. Vi o esforço de ambos para conquistarem seu AP e reformá-lo contando com cada moeda e com a ajuda de quem torcia muito por eles. Dou graças pela torcida ter sido mais a favor que contra (sogra é foda mesmo).

Hora do SIM
Vestido de noiva, grinalda e um penteado que valorizou muito suas longas madeixas ruivas combinando muito bem com seus lindos olhos verdes. É, minha irmã é linda sim. Puxou a mim, rsrsr.
Foi com grande emoção que dia 23 de julho de 2011 às 09:00 pude vê-los declarando o SIM diante do juiz com olhos vermelhos. Em seguida uma infinidades de poses para fotos com as mais variadas combinações: irmãos com sogras; casal com pais; pais com amigos; amigos com casal, etc.
Não houve cerimônia religiosa, mas pelo menos teve comes e bebes, uhuuuu. No salão, simularam a entrada como no religioso e vê-la entrar por aquele tapete vermelho provocou lágrimas neste rosto aqui. Acho que é assim que um pai se sente após conviver 28 anos com sua cria e presenciar uma cena como essa.
Ela, tadinha, chorava a cada abraço recebido como quem acaba de conquistar algo acima de seu próprio limite. Eu e a Ci, minha namo, ficamos muito emocionados assim como todos que acompanharam trajetória do casal.

Hora do Buquê
A rodinha formada por uns 15 marmanjos na expectativa. Contagem regressiva da noiva em: 3 - 2 - 1 e... Zaz. Algo surpreendente aconteceu...Todos sumiram, incluindo eu, sobrou apenas um pobre coitado que pegou aquele "feitiço" que, segundo a lenda, está condenado a ser o próximo, rsrsr. A Ci, furiosa, disse que eu dormiria com a Morgana, (ver 1º post), não entendi. Será que ela me chamou de cachorro? rsrsrs.
Música, dança, churrasco, cerveja, batida e champagne regaram a comemoração abrilhantada por um lindo bolo a tarde toda.
À noite, em minha casa, convidei os pombinhos, alguns amigos e primos para a comemoração final.
Tequilaaaaaaa, uhuuuu.

...e eles beberam viveram felizes para sempre.

3 comentários:

  1. Hmmm quando eu casei nao queria fazer cerimonia, nem festa, nem nada disso. Nao sou catolica, nao acredito em nada de religiao, praticamente.Mas acho legal celebrar *nao necessariamente de branco*, mas se eu tivesse a oportunidade de me casar novamente, com certeza faria questao de algo mais elaborado...

    Kisu!

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  2. Então, eu sou a filha mais velha e aqui em casa é uma tomando conta da outra. Acho que é porque a nossa diferença de idade é muito pequena. meses só!
    Mas imagino que para você deve ser muito emocionante vê-la se casando, saber que não é mais uma menina, que não precisa da sua proteção e esta indo para junto de outra pessoa que você confia e espera que vá cuidar dela.
    Desejo de coração que seja muito feliz. E que ela tenha muito mais sorte do que a minha irmã teve.
    Beijo grande

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  3. Às vezes a vida segue caminhos que sequer somos capazes de imaginar.

    Edu

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