segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Altos e baixos

A vida usa de uma dinâmica da qual é difícil entender, mas uma coisa é certa. Quando tudo está desmoronado e só se vê entulho a tendência é uma só: reconstrução.
Há alguns dias saí de casa pra comprar o tão sonhado ingresso para o show de um velhote fodástico que a ciência não consegue explicar como ele ainda está vivo...John Michael Osbourne. (Ozzy Osbourne).
Me recusei a pagar a taxa de INconveniência e fui até a bilheteria do Anhembi, mas não havia nenhuma. Então voltei pra traz, quando encontrei um casal de roqueiros que tiveram a mesma idéia que eu. Então decidimos ir à Credicard na Av. Nações Unidas....um puuuta rolê. Mas valeu a pena.
O casal eram apenas amigos e o papo era óbvio: shows que fomos. Conforme o papo rolava fui me afeiçoando à moça que, diga-se de passagem, muito bonita e um sorriso encantador. Adoro sorrisos e olhares e os dela tem um tom especial que não sei explicar.
Descobrimos que moramos muito perto um do outro (apenas 10 minutos á pé). Curioso como essas coisas acontecem, né?
Passamos uma tarde divertida apesar do trabalho. Já de posse do ingresso era chegada a hora da troca de contatos e trocamos apenas nossos e-mails. Eu ainda tinha de ir ao psicólogo pra saber do diagnóstico (do qual não fez o menor sentido pra mim).
Cheguei a noite em casa e fui ver os e-mails quando vi um convite para adicionar um e-mail...Era ela.
Começamos a conversar por msn...e o papo com ela é muito gostoso, leve e muito divertido. Adoro fazê-la rir só pra ver aquele sorriso e o brilho de seus olhos claros que variam do castanho para o verde. Lindos.
Na última sexta fomos ao cinema ver Demônio...muito bom por sinal...e no domingo convidei-a para almoçar em casa a minha famosa lasanha com um vinho pra acompanhar. Ficamos juntos numa tarde adorável com uma chuva torrencial que colaborou para o clima romântico, rsrsrs. è, roqueiro também gosta de romance, viu.
T. O.  tem uma energia que dá vontade de tá sempre perto gosto da companhia dela. Legal curtir isso sem ter pressão de nada...nada meeesmo.
Essa semana apareceram três empresas querendo conhecer meus serviços...parece que a maré está mudando pra melhor.

sábado, 27 de novembro de 2010

Master of Puppets

Detesto falar de violência, ler ou assistir. Mas com o que está acontecendo no Rio e o que andei lendo em alguns blogs me fez perguntar se isso não tem a ver com política...o governo (agora nas mãos de uma extremista) que faz do povo: marionete manipulada para desviar sua atenção de algo que eles não querem que vejamos como o aumento dos congressistas...Já pensaram nisso? Será que o cinema realmente não imita a vida?

Vou falar uma merda aqui se me permitem, mas alguém já assistiu o Srº das Armas com Nicolas Cage? Assistam.
Um governo de 5ª como o nosso e tantos outros têm como filosofia: o medo.
Vou falar outra merda aqui: Quando assisti Batman begins lembro-me do Coringa falando ao promotor:

“- ... Ninguém, se apavora quando o plano corre de acordo mesmo que seja horripilante, pois se um arruaceiro for assassinado ninguém entra em pânico por que faz tudo parte do plano, mas quando um prefeitinho vai ser assassinado aí todos perdem a cabeça. Introduza um pouco de anarquia, perturbe a ordem vigente e tudo se torna um caos. E você sabe qual é a chave para o caos? É o meeedo.”

Viagem da minha parte? É pode ser, mas isso me faz questionar uma caralhada de coisas que acontecem em nosso dia a dia e não percebemos.

Uma população com medo não reage e torna-se controlável.

Mas logo será natal e isso tuuudo será esquecido e em seguida todos estarão na avenida babando pelas mulatas “semi nuas” em nosso país de macacos.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Contrata-se uma amizade por toda a vida.


Foi ainda na adolescência que a conheci, trabalhávamos juntos num escritório de vendas de títulos de clube de campo com a esperança de ganhar a fábula prometida no anúncio de jornal: “empresa em expansão contrata jovens c/ ou s/ experiência p/ início imediato, oferecemos treinamento e promoção na carreira c/ ganhos semanais acima de R$ 2.000,00”. Éramos inocentes. Eu, um jovem cheio de gás; ela uma jovem de muita garra e recém mamãe.
Passávamos o dia viajando de ônibus pra cima e pra baixo em SP captando clientes para um produto pouco procurado. Lembro que se embarcava pela porta traseira do busão (alguém se lembra disso?).
Vivemos momentos bem difíceis e numa ocasião tivemos de pedir carona a um caminhoneiro em Mairink (próximo de São Roque/SP) para chegar ao clube para cumprir nosso plantão de fim de semana.
O tempo passou e cada um seguiu sua vida só, mas em meados da década de 90 nos reencontramos e colocamos nossa conversa em dia até que novamente nos separamos. É estranho, mas nunca houve um motivo para uma ruptura em nossa amizade nós apenas nos separávamos naturalmente simplesmente não nos víamos mais e deixávamos o tempo passar. Sem despedidas, sem abraços, sem cartas, sem telefonemas.
Lembro-me bem da última vez em que eu planejei vê-la. Estava em dúvida se deveria revê-la ou me encontrar com a garota que seria minha futura namorada. Bem... fiquei com a 2ª opção. O namoro virou noivado, mas não se tornou um casamento (ela foi + esperta e desistiu antes, rsrsrs). Muita coisa aconteceu desde então: construção de carreira, iniciar um negócio, estudar idiomas, mudança de carreira, reiniciar outra faculdade tornar-se independente...e 10 anos se passaram.
No último sábado estava com princípio de uma gripe forte, mas decidi cassá-la, digo isso por que já a havia procurado nas redes de relacionamentos e: nada. Então fui tentar a sorte de encontrar algum parente. Fui à casa de sua irmã, mas seu cunhado disse que havia se separado há mais de 5 anos e que todos os parentes se mudaram para outros bairros. Pensei: fudeu.
Perguntei a ele se ainda tinha contato com minha amiga e por sorte ele ainda tinha o fone dela, mas que não falava com ela a mais de 1 ano e meio. Liguei e dei sorte de encontrá-la e fui visitá-la em seu trabalho no SAMU de Itapevi (éééé longe, né? Até por que moro próximo ao shopping Aricanduva). O meu corpo doía inteiro, era gripe da braba mesmo, mas valia a pena.
Foi muito bom revê-la e saber que estava bem, saudável, suas irmãs adotivas e sua filha já estão adultas e algumas casadas e com filhos.  O tempo passa muito rápido, parece que foi ontem que eu carreguei sua filha de cavalinho sentada sobre meus ombros.
Nos vimos por apenas uma hora e meia e apesar do curtíssimo tempo para tanta conversa ela me disse que vencera um câncer que quase a levou. É! Do lado de cá também não foi um mar de rosas, mas o bom é saber que sobrevivemos às tempestades.
Agora é hora de comemorar e mesmo que nos separemos outra vez sei que essa amizade é pra sempre.

Te adoro G. C. O.

PS: Publiquei com atraso por ficar 3 dia de cama, a gripe me derrubou mesmo.

domingo, 14 de novembro de 2010

Semana de cão

Desculpem minha ausência, mas tenho passado por um período nada bom.
Lembram que fui convocado para o tribunal do júri? Pois é, a sessão foi adiada pela juíza por falta de testemunhas e os convocados foram dispensados. O oficial de justiça, ao me entregar o atestado de comparecimento, disse-me que eu não precisaria me reapresentar por que há uma ação aberta contra mim. Imaginem minha cara de surpresa.
Eu estava num processo seletivo do qual eu queria muito ser aprovado, pois trabalharia diretamente para a matriz de uma rede de escolas de idiomas prestando consultoria comercial às unidades, mas disseram que sou muito qualificado pra função. Que merd...
Aceitei o convite de alguns amigos para ir a um barzinho de rock perto de casa. O Kazebre Rock Bar. Fomos ver a apresentação de uma banda formada só por meninas que fazem cover do Black Sabbath e conheci a guitarrista: uma morena linda, super simpática e tímida (acho um charme a timidez). Fiquei mais que encantado com a moça, mas ela tem um defeito grave: tem compromisso. scheibe. (merda em alemão)
Minha velha amiguinha, a Morgana, está com um problema na visão e o veterinário disse que ela sofreu alguma pancada no olho causando uma inflamação e o surgimento de catarata. Lavar olho a cada 2h e passar pomada a cada 6h.
Para eu me aliviar de todo esse stress voltei a exercitar: correr, abdominais, flexões e barra fixa. Resultado: tô com uma puta dor nas costas e já tomei 2 comprimidos de Dorflex (só tomo remédio em caso extremo) e mesmo assim não resolveu.
Queria escrever algo mais positivo aqui, mas precisava pôr pra fora essa porcaria toda. Só espero que essa fase passe logo.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Pequenas moedas Grandes tesouros

Sou um ser humano que como tantos outros busco, entre tantas coisas, a felicidade. E assim como tantos outros seres humanos, às vezes, esqueço que a felicidade possa estar nas pequenas coisas. No sorriso de uma criança, num refrão de uma música, num programa de rádio, numa foto com amigos, no carinho do seu cão, num abraço sincero e saudoso, no por do sol ou até mesmo ao saborear um simples café.

Essa vida louca que levamos sempre em busca de estabilidade financeira, sucesso profissional, reconhecimento amoroso muitas vezes faz esquecer que a felicidade é construída por um conjunto de pequenas partículas que estão a nossa frente todos os dias, mas que a cegueira nos impede de ter prazer ou de reconhecer esses tesouros.

Essa noite choveu de repente e torrencialmente. Eu me pus a observar calmamente a força e doçura das águas que, como moedas de prata sendo jogadas, tocavam o solo e rolavam pelo quintal. Ao ouvir o tilintar daquelas gotas tocando o chão formando uma orquestra ensurdecedora pude sentir uma sensação de paz e quietude indescritível se instalando em mim quase que como uma hipnose na qual não se sabe o que é real ou imaginário. Seria esse um daqueles pequenos tesouros travestido de tempestade?

Acho que o que realmente importa é a sensação que isso imprimiu em mim. Uma sensação de algo bom...algo novo lavando o caminho para uma nova caminhada. É ótimo poder parar para reconhecer e contemplar esses tesouros.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

I'm going through changes


Quero pedir desculpas pela minha ausência ao pessoal que acompanha este blog, mas tenho passado um período realmente difícil do qual tem me tirado a habilidade de escrever...que já não é lá essas coisas.
Alguns amigos me dizem que penso demais e que demoro pra decidir... é ...seja esse um "defeito" ou uma "qualidade" sou assim, mas depois de decidido sei que estou pronto pra assumir todo e qualquer risco ainda que tal risco não tenha passado por minha cabeça durante esse processo.

Notei que minha vida tem um ciclo médio de 5 a 6 anos em que ela exige de mim uma mudança brusca e parece que esse o prazo de validade já expirou.
Tenho uma vontade profunda de largar tudo... sair de SP e recomeçar do zero novamente no qual eu só veja a frente... sem poder voltar atraz... só em frente. Novo lugar. Novas pessoas. Nova carreira. Mas pendências que achei ter resolvido no passado resurgiram e precisam ser solucionadas antes de uma decisão final.

Hoje participei de uma entrevista de emprego e apesar de ser aprovado não me encantei, não porque não era interessante, mas por que não tenho tido "tesão" por quase nada. A selecionadora suuuper empolgada com a conquista do posto de franqueada-diretora falava das possibilidades de crescimento e ver aquele brilho nos olhos dela me mostraram que os perdi há algum tempo e não posso aceitar tal trabalho sem essa paixão, pois sei que me fará mais mal que bem. Recusar um emprego. Eu??? Nuossa nunca imaginei que faria isso até porque estou precisando, mas a estrada já me mostrou pra onde isso leva. Até psicólogo, algo que nunca dei crédito, estou frequentando e tem ajudado em alguns aspectos.

Há muitos anos ouvi uma mensagem de um empresário de sucesso que dizia: "- Os resultados de hoje são das suas ações nos últimos 5 anos e se você não está contente eu te pergunto. O que você está fazendo de diferente hoje para obter resultados diferentes nos próximos 5 anos?" Minha resposta? Pouco ou quase nada.

É a vida é feita de escolhas e cada escolha um caminho de possibilidades, boas ou ruins.

A última trilha sonora foi Breaking all the rules (Peter Frampton). A próxima certamente será I'm going through changes (Ozzy).

Só espero encontrar a resposta definitiva logo.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Heróis anônimos


Às 7:00 da manhã e aos sete anos de idade eu me preparava para mais um dia na escola. Conguinha vermelho e meias brancas até o joelho, shortinho bufante vermelho, camiseta branca e boina vermelha. Este era o uniforme do pré-primário (atual 1º ano). Formávamos uma fila indiana de meninos e meninas separadamente com os menores na frente e maiores atrás apoiando a mão direita sobre o ombro do amiguinho da frente para medir a distância entre nós e seguíamos para a quadra de esportes ver a bandeira brasileira ser hasteada ao som do hino nacional que cantávamos inteirinho em uníssono fazendo uma breve disputa entre as salas para ver quem cantava sem errar.

Na sala as atividades de pintura, artesanato, escultura com massinha de modelar, exercícios de coordenação motora para preparar nossa escrita e canções como:
“Meu lanchinho, meu lanchinho, vou comer, vou comer, pra ficar fortinho e crescer...”
“Oi tra la la la la la ooooooo, oi tra la la la la la ooooooo, o sapo se mudou, o lambari morreu por que o ribeirão secou...”
Alguém se lembra dessas? Pois é, elas faziam parte do repertório daquele desafinado coral de 40 vozes e tudo liderado por uma doce, meiga e paciente moça que chamávamos carinhosamente de Tia.

Então chegou a 1ª série e tive a felicidade de ter um anjo chamado Maria de Lourdes Martins que teve muita paciência com esse escritor aqui por três anos e numa data como essa meu pai a presenteava com vários livros que ganhava da editora gráfica em que trabalhava.

Na 4ª série a Eliana (não é a apresentadora) conseguiu a proeza de fazer uma classe inteira aprender a bendita tabuada numa competição anual que realizávamos uma vez por semana entre meninos X meninas valendo um gibi. (Só pra registrar os meninos venceram a competição, rsrsrsr)

Cheguei na 5ª série e tive minha primeira paixão, a professora de ciências Rosa. E era uma rosa mesmo. Uma japonesinha linda de longos cabelos negros, olhos escuros, voz doce, sorriso franco e atencioso que me fazia tremer, rsrsrs. Lembro da sorte de ter sido seu amigo secreto e, honestamente, não me recordo do presente que ganhei (que deve ter sido bem legal) mas lembro do cartão que o acompanhava e que guardei por anos. Dizia:

“com enorme carinho da sua professora Rosa”

A estes e tantos outros heróis anônimos que se esforçaram para me fazer aprender algo e a tantos outros que não conheci é que presto essa homenagem oferecendo essa maça.

domingo, 10 de outubro de 2010

10/10/10 - Mais que uma data


Caros leitores essa é uma história forte e acreditem, foi muito difícil de redigi-la, pois fiquei horas a fio tentando selecionar cada cena e palavra para contar algo muito profundo sobre parte da minha vida.

Certas situações em nossa vida tornam-se divisores de água e mudam completamente o enredo de uma história, mas nem sempre ocorrem de forma fácil ou agradável.
Há exatos 6 anos eu passava por um período muito, muito, muito conturbado devido à falta de grana, discussões e pressões familiares pesadas e um emprego detestável. Brigas, fome, abandono, banhos frios no inverno eram algumas dessas pressões.
E neste cenário me vi forçado a sair de casa com 32 anos de idade. Sim, também acho que demorei demais para tomar essa decisão, mas os medos e a falta de confiança em mim eram muito grandes e me impediam de assumir minha própria vida.
Além de alguns amigos, eu tinha ao meu lado (acho que para equilibrar as forças e me dar coragem para enfrentar tudo isso) uma pessoa incrivelmente excepcional.
R. L. S. sempre me apoiou de forma incondicional, foi minha namorada, amiga, confidente, companheira e hoje sei que se não tivesse esse anjo em minha vida certamente não estaria aqui escrevendo.
Alugar uma casa sem possuir certa estabilidade causava em mim um temor enorme de ser despejado caso não conseguisse pagar o aluguel, mas a vida me "empurrava" cada vez mais para isso, como se soubesse que eu seria capaz de realizar tal façanha.

Por mais de seis meses procurei incansavelmente um local para morar e vi todo tipo de imóvel, mas entre as dificuldades que encontrei, por não ter fiador e nome limpo, o que mais me incomodava era ouvir. (e ouvi muitas vezes).
- Você tem cachorro?
- Sim, tenho uma cachorra.
- Então não posso alugar a casa pra você. Aconselho você a abandoná-la na rua ou mandá-la para Zoonoses?
- Jamais abandonarei minha Morgana, ela está comigo e vai morrer comigo. Você abandonaria um filho seu?

E continuei a busca até que um dia encontrei um local com 5 casas no quintal, água e luz incluídos no valor do aluguel. Pensei: é aqui.

Paguei 2 meses de depósito com a economia que fiz junto com a grana que recebi pela meta atingida como operador de telemarketing de uma escola de informática.
Era um domingo (10/10/04) um dia nublado como o de hoje, trabalhei pela manhã num evento e às 20h chamei meus amigos para me ajudarem com a mudança. Entre os meus pertences havia algumas peças de roupas, um colchão, uma panela, um fogão de acampamento e minha Morgana.

Preparei os dois últimos ovos e fiz torradas com um pãozinho duro que ainda tinha e dividi com minha inseparável amiga Morgana ouvindo Breaking all the rules. Foi uma das melhores refeições que provei. Lembro-me da sensação de liberdade, de alívio das pressões e das possibilidades que se abriam a minha frente.

Há 3 anos, eu e  R. L. S. nos separamos e perdi contato. Hoje vejo como era ridículo meu medo e sei que sou capaz de enfrentar outras adversidades que possam surgir.

[Onde quer que você esteja hoje R. L. S. desejo do fundo de todo o meu coração que esteja bem. Eu sempre te disse: eu te amo, mas poucas vezes eu disse: obrigado, e quase nenhuma vez eu disse: desculpe-me. Portanto, obrigado por estar ao meu lado e desculpe se causei dor.]

terça-feira, 5 de outubro de 2010

...And Justice for all !!!

Recentemente fui surpreendido com um comunicado dos correios informando que eu tinha um “pacote” a retirar numa agência aqui perto de casa num prazo de 7 dias.
Pensei: Um pacote? Retirar o quê? Não encomendei nada!!!
Ahhh! Talvez seja o bendito moldem do speed que espero há décadas. Mas, não pode ser, fiz o pedido a mais de um mês. Então que raios de “pacote” é esse?
Com essa dúvida e curiosidade pairando em minha cabeça. Tomei um banho, peguei um ônibus e fui até a tal agência.
Então a revelação se fez.
O tal “pacote” não passava de um mero telegrama.

Remetente: 1º TRIBUNAL DO JÚRI – FÓRUM CRIMINAL – Barra Funda

Ah! Pérai! É pra mim meeesmo? ...E ao verificar o destinatário: É Meu nome que tá aí? Eh, é sim.

Abri o documento e li atentamente o texto.

“Comunico que Vossa Senhoria foi convocado(a) a comparecer perante a este Tribunal a fim de exercer a função de jurado(a) até ser dispensado(a), na forma da lei.”

Seguido dos artigos legais e suas penalidades para o caso do meu não comparecimento.

Tribunal? Justiça? A mesma justiça que prende uma pobre coitada por roubar um pote de margarina e liberta assassinos?
É sabido que o volume de ações nos tribunais é excessivo, mas isso não justifica a impunidade que me dá vergonha de ser brasileiro apesar de amar meu país.
Bem, desabafo à parte veja abaixo uma curiosidade nos números que encontrei. Seria um aviso? rsrsrs

1º Tribunal do Júri da Capital
Av. Drº Abrahão Ribeiro, 313 – Barra Funda
Cep: 01133-020
Data: 13/10/10
Horário: 13 horas

É brincadeira ou quer +? rsrsrs

·         O júri é composto por 7 jurados dentre cidadãos com mais de 21 anos para julgar crimes atentados contra a vida.

·         Um jurado, para os efeitos legais, equipara-se a funcionário público não remunerado assim como ocorre com o mesário eleitoral.

·         O jurado não pode sair do tribunal enquanto o julgamento não terminar ainda que leve alguns dias para finalizá-lo, a fim de evitar que esse jurado seja influenciado pela mídia.

Bem! Pelo menos poderei utilizar essa prestação de serviço nos critérios de desempate para os concursos públicos que pretendo prestar.

domingo, 3 de outubro de 2010

ZONArquia

Agora acho que finalmente entendi a definição de ZONA.
Primeiro começa a ZONA na tv com candidátos que nem sabem o que estão fazendo lá.
Depois a exigência de levar o título de eleitor juntamente com um doc. com foto (pensei: finalmente organizaram a ZONA), mas o Supremo fez o favor de derrubar a liminar e voltamos a velha ZONA de antes.
Então chega o dia em "D" ou melhor dizendo o dia "Z" para praticar nossa ZONAcracia e logo que saio de casa vejo as ruas uma verdadeira ZONA com panfletos de tudo que é ZONAdaputa espalhados pelo chão e entupindo bueiros (num dia que promete chuva).
Chego na escola depois de errar o caminho da ZONA, encontro uma multidão pelos corredores e alguns sem saber que doc. apresentar, se identidade ou se o título...vi neguinho até com carteira de trabalho, rsrsrsr.
Na seção... mais ZONA. Mães com crianças, gente gritando, pessoas se acotovelando (aliás o que uma criança está fazendo numa ZONA daquelas?)
Pra melhorar, uma infeliz com o pimpolho resolveu dar uma aula "de informática" pro garoto levando-o até a urna e o Tiririca, opz quero dizer...o palhaço aqui, esperando a "dondoca" fazer graça com as fotos dos ZONAdaputas que aparecem no monitor.
Finalmente chega minha vez e votei consciente em Marina presidente.
Terminada a ZONA, voltei pra casa tentando entender como temos uma urna eletrônica que é um exemplo de rapidez e confiabilidade para uma racinha tão tupiniquim que acha que aquele aparelho é brinquedo?
Acho que ZONA é isso.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Uma boa ação

Esta semana tive vontade de fazer algo que há muito tempo venho adiando. Doar sangue. E certas coisas não podem esperar.
Então, nesta quarta-feira acordei cedo (às 8:00 rsrsrs), tomei meu tradicional capuccino com torradas e saí em direção à Santa Casa de Misericórdia na estação Santa Cecília do Metrô e aproveitei para ler A CABANA. Muito bom por sinal.
Cheguei à recepção, registrei meu cadastro e fui encaminhado para análise sanguínea, medir pressão e responder a um batalhão de perguntas: Você tem tatuagem? Piercing? Diabetes? Fuma? Bebe? Tem bronquite? Sofreu cirurgia no último ano? Tomou antibiótico ou algum remédio nos últimos 15 dias? E depois de vários nãos como resposta, veio uma pergunta que gelou a espinha.
- Você ingeriu bebida alcoólica nas últimas 24 h?
- Hummm! Bem! Bebi vinho às 2 da madrugada.
- Bebeu muito?
- Não, pouco. Menos de uma taça. Eu já estava me sentindo como um marido que chega tarde em casa na pontas dos pés e é surpreendido pela esposa com o rolo de macarrão atrás da porta, rsrsrsrs. Mas ela prosseguiu.
- Foi só isso?
- Hummm! Bem Drª, pra falar a verdade, tomei meia garrafa entre 20h e 2h da madrugada.
E ela, para brincar, disse: Meia garrafa ou garrafão?
Risos.
- Bem, Eduardo! Vou verificar com Drª se você poderá fazer a doação em razão do consumo de álcool, mas acho que não haverá problemas, pois já são 11h da manhã.
Pensei: Será que nem meu sangue tá servindo? Que merd...
A Drª volta e me encaminha para a sala de doação e me entrega um papelzinho de pesquisa que dizia:

Após todas as perguntas você se considera apto para doar?
( X ) SIM               (   ) NÃO

Sem entender bem o porquê da pesquisa. Respondi e coloquei na urna.

Você quer em lanchinho? Pão de leite com duas fatias de queijo prato e 200 ml de suco de laranja.
Depois de saboreá-lo é chegada a hora da picada. Nunca tive medo de agulhas, mas confesso que aquela me causou um frio na espinha. Tinha espessura de uma carga de caneta Bic.
Enquanto meu sangue corria pela tubulação, fui lendo as orientações de doadores e entre elas, algumas interessantes.

·         Alguns doadores podem apresentar: tonturas, desmaios, mal estar, náuseas, vômitos, hematomas no local da punção. Pensei: karaka!!!

·         Para a próxima doação homens devem aguardar 60 dias e mulheres 90 dias.

Uns 10 minutos de punção foram suficientes para eu notar como somos frágeis. Como pode um “furinho” extrair 447 ml de sangue em tão pouco tempo? 10 minutos + 447 ml de sangue = Salvar uma vida.
Temos 7,5 litros de sangue no corpo e pode-se morrer ao perder a metade, portanto 1 hora de doação levaria quase 3 litros (uma garrafa de Coca Cola). Pensei de novo: Karaka!!!
Na saída, mais um suquinho de laranja por orientação da própria enfermeira e saí de bem comigo mesmo.
Se doar medula óssea não doesse tanto como dizem (uma agulha perfura a bacia até o osso) também teria feito, mas a enfermeira disse que você é anestesiado. Há também outra forma através da qual um “processador” faz a punção do sangue, extrai a medula e devolve o sangue pro seu corpo. Tempo? 4 horas de punção.

Saí de lá com uma satisfação imensa.

Ah! Vale lembrar que correu tudo bem. Veia encontrada e sem hematomas.

Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.
Fone: 2176-7000 ramal: 5967
2ª a 6ª das 7h às 18h.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Primeira impressão nem sempre é a que fica.


Para você que acabou de conhecer uma mulher depois de bater um longo e prazeroso papo, numa cafeteria, num bar ou até mesmo numa feira livre saboreando um delicioso pastel. Relaxe. Seja espontâneo e verdadeiro.
Se não rolar nada quente na primeira noite por que ela não está à vontade. Respeite e aproveite a companhia, às vezes, por mais que você esteja no atraso, sexo é menos importante que compartilhar as experiências um do outro.
No dia seguinte, se tiver vontade de ligar, não seja o machão. Ligue.
Se ela disser que odeia falar ao telefone e que já está falando com você a 3 horas na linha e que você provocou mudanças na vida dela. Acredite. Saiba que você, realmente, tem algo bacana a oferecer que os outros não têm. Sua companhia.
Vai rolar outro encontro? Legal. E se você está a fim de agradar fazendo uma surpresa como um jantar preparado por você mesmo. Faça. Não se sinta diminuído, mas descubra antes o que ela gosta e faça de coração sem esperar nada em troca.
Na cama, ainda que seja selvagem, observe atentamente a todos seus “movimentos”, gestos, olhares e expressões que, instintivamente você descobrirá coisas que nem ela mesma sabia que gostava. Legal. Ponto positivo pra você.
Ah! Nada de virar de lado e dormir. Converse, dê carinho, brinque, dê risadas, acaricie seus cabelos até que ela adormeça em seu peito, mas cuidado... não seja grudento nem meloso. Deixe-a livre.
Se acabar ali. Beleza! Por mais duro que possa ser, junte seus cacos e siga em frente com sua vida e guarde essa experiência como algo bom a ser sempre lembrado. Acredite, ela fará o mesmo.
Se houver seqüência para algo mais profundo como um namoro. Não mude seu jeito e muito menos queira mudar o jeito dela. Foi isso que atraiu a ambos, mas não significa que você deva fazer sempre a mesma coisa por medo de errar. São as descobertas que torna tudo mágico, intrigante, delicioso. Varie, conheça lugares. Faça algo diferente, aproveite as oportunidades, pois quando a companhia é boa o lugar pouco importa (pelo menos pra mim). A troca é fundamental numa relação, seja ela qual for.
As pessoas são diferentes umas das outras e é isso que torna a experiência rica de ser vivida.

Como disse Arnaldo Jabor:
“A pior coisa é gente que tem medo de se envolver.
Se alguém vier com este papo, corra, afinal você não é terapeuta.
Se não quer se envolver, namore uma planta. É mais previsível”

Curta cada momento intensamente para que no futuro você tenha boas recordações.

Viva a vida.

sábado, 25 de setembro de 2010

O preço da independência

Quando somos jovens e estamos sob o teto de nossos pais somos obrigados a “obedecer” às regras do lar e a hierarquia familiar para manter sua organização. Quase tudo tem horário: café da manhã, almoço, jantar, banho, usar computador, jogar o game, fazer a lição de casa, brincar na rua com os amigos.
Como se não bastasse ele tem de justificar tudo o que deseja fazer, quando fazer, onde fazer, com quem fazer e pra que fazer.
Quem nunca se aborreceu com isso? Como todo adolescente tudo soa de forma imperativa e quando questiona tais ordens o argumento não faz o menor sentido: “- Sou seu pai/mãe e enquanto viver sob meu teto será assim.”
Cara de “choquito”, cursinho vestibular, hormônios a flor da pele e finalmente a universidade. Agora ele passa a ter um pouco mais de liberdade, conquistou seu direito constitucional de ir e vir quando ganhou seu possante Uno Mille (nada contra quem tem), mas ainda precisa justificar aonde vai, com quem está e a que horas volta, não apenas por controle, mas por segurança.
Provas, trabalhos em grupo, barzinhos, baladas, viagens bate-e-volta da praia, bebedeira, estágio remunerado trazem sensações nunca vividas antes (o gostinho de controle da sua própria vida).
Então chega a hora de morar sozinho e começa o garimpo por um “AP” que facilite o acesso a Universidade e ao trabalho, mas nem tudo são pérolas e a grana do estágio dá apenas para um Flatizinho na periferia. Ele avalia as condições e decide assumir a própria vida.
A sensação de liberdade é maravilhosa e merece registro com uma foto tirada na câmera do seu celular popular imaginando poder tomar banho de 2 horas, ouvir um som no último volume, ver TV até de madrugada, largar a roupa pela casa, promover festinhas com amigos no final de semana, falar coisas picantes ao telefone para a namorada sem ninguém por perto.
Os meses passam, ele é promovido de estagiário para trainee efetivado com razoável remuneração. Mais responsabilidade e com horário para entrar não para sair cumprindo carga horária de 12 às vezes 14 horas por dia inclusive alguns finais de semana. (Lá se foram as festinhas)
Seu tempo é curtíssimo para lazer com amigos... E a namorada? Foi procurar alguém pudesse lhe dar atenção.
As contas e o cansaço são cada vez maiores e ele já não sabe se essa liberdade é real, pois se sente preso a um sistema que só muda de ambiente.
Ebaaa!!! Feriado prolongado, finalmente a tão sonhada praia com amigos traz de volta o gostinho da liberdade e dos tempos de faculdade, mas com um sabor meio amargo, pois sabe que seu celular não pode ser desligado tendo de voltar imediatamente para o trabalho se for solicitado.
Céu azul, toalha, bronzeador, óculos escuros e cerveja à vontade. Ele respira fundo, dá uma boa olha a sua volta e nota um vendedor de espetinhos de camarão de meia idade e pensa: “Esse sabe aproveitar a vida, ganhando seu dinheiro num lugar paradisíaco como esse aqui”.
- Campeão! Quanto custa o espeto?
- Treis real moço.
- Quero cinco espetinhos, por favor. Toma aqui R$ 20,00 e pode ficar com o troco.
- Brigado, moço.
E o vendedor pensa: “Rapaz de sorte teve tudo fácil na vida, cheio da grana e enquanto ele se diverte eu tenho de suportar esse sol na minha cabeça andando todo fim de semana para sustentar as 11 bocas lá de casa.”

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Alquimista do tempo

Não tenho talento nem conhecimento para transformar tudo em ouro como buscavam os alquimistas na idade média. Mas transformei minha segunda-feira em domingo.
Acordei tarde, para ser exato, ao meio dia com direito a rolar na cama por mais 40 minutos. Então me levantei, tomei um beeelo banho, vesti o que mais gosto: calça e camiseta pretas. Tomei um breve café da manhã... Ops... da tarde e saí. Sem pressa. Sem atropelo. Sem compromisso com horário levando apenas um livro da coleção Reader’s Digest para distrair-me durante a viagem até o Aquário de São Paulo.
Com ônibus e metrô vazios pude realmente me sentir num dia de feriado.
Não imaginava que a vida marinha fosse tão rica e diversificada. Os corredores em zig-zag com paredes imitando uma caverna e a penumbra faz você se sentir um verdadeiro explorador numa viagem ao fundo do mar (e não falo daquele antigo seriado).
Entre Pirarucus, Carpas, Peixes-Boi, enguias e jacarés albinos (todos identificados com nome popular e científico) um dos pontos altos da “exploração” foi o submarino que possibilita a você ver de todos os ângulos arraias e tubarões nadando a sua volta como se você estivesse numa bolha no fundo do mar.
Em outra ala (seca) é possível ver réplicas de animais pré-históricos como T-Rex e um viveiro de morcegos de verdade como o “raposa voadora”, que tem esse nome por parecer com uma raposa, mas o impressionante é sua envergadura: 2 m de asa. Eu de braços abertos tenho 1,70. Dá pra imaginar?
Terminada a “expedição” decidi esticar até a Paulista para caminhar. Adoro caminhar, pois além de me acalmar quando estou nervoso é excelente para o coração (dizem os médicos).
É curioso observar como nossa visão muda ao ver a cidade pulsar quando estamos à margem do cotidiano da maioria das pessoas em plena segunda-feira. Pessoas voltando para seus lares, outros iniciando seu expediente ou a caminho da faculdade e alguns num happy hour nos bares do metro² mais caro de SP.
A noite chegou e com ela a típica chuva de uma cidade que vive as quatro estações do ano no mesmo dia. Aproveitei que estava no Shopping Paulista para ir à lotérica retirar o benefício de quem está em “férias”: Seguro desemprego.
De volta ao metrô, a caminho de casa, resolvi fazer uma última parada no Shopping Tatuapé para atender ao chamado do estômago. Entre as opções que meu bolso permite, escolhi o Self do Habib’s. Arroz a grega, feijão, calabresa assada, abobrinha recheada, filé de frango à milanesa, salada e suco natural de laranja. Quase 1 kg de refeição.
Saboreei o prazer de cada garfada e de estar em companhia de alguém que já não via há algum tempo: a minha.

Quem quiser visitar o Aquário de São Paulo:
www.aquariodesaopaulo.com.br
Rua Huet Bacelar, 407 – Ipiranga (a 10 minutos do metrô Santos Imigrantes)
Fone: 2273-5500
Ingressos: R$ 30,00 (às segundas R$ 15,00)
carteirinha de estudante não tem desconto

domingo, 19 de setembro de 2010

Pet Cemetery


Quem pode dizer que nunca amou perdidamente alguém? Se você ainda não passou por isso, seu dia vai chegar, mas apenas se você realmente quiser e estiver preparado.
Trocar palavras doces, gestos, mensagens carinhosas, enviar flores, café da manhã na cama, ficar horas no telefone, preparar um jantar romântico, abrir a porta do carro ou oferecer a cadeira a ela. Ver beleza e poesia em tudo e ter uma meta: agradar.
Pois é, assim começa um relacionamento. Eufórico, elétrico, ansioso e cheio de vida.
Mas nem tudo é pra sempre e agora cada um segue, ou tenta seguir, com sua vida  separadamente. Por um tempo, somos tomados por um desejo de desfazer a “besteira” de ter terminado na busca de reacender a chama que causou todos aqueles bons momentos vividos juntos.
Alguns dizem: Não ligue. Não procure. Não insista. Esqueça.
Com se fosse um interruptor: liga-desliga. Mas como esquecer alguém que fez parte da sua vida, ainda que por pouco tempo, e que trouxe bons momentos? Simplesmente desistir? Deixar-se passar pela cura do tempo? Ou perder a oportunidade da sua vida? O que fazer??? Com esse turbilhão de perguntas na cabeça você decide arriscar um contato, afinal devemos lutar pelo que achamos valer a pena.
Então ambos juntam os caquinhos, “apagam” o passado e recomeçam. Mas algo está diferente. Receosos e inseguros eles evitam se expor. Não há mais palavras doces, gestos, mensagens carinhosas, envio de flores, jantar romântico ou horas no telefone. Mesmo quando  estão juntos, parecem distantes...separados. Aguardando sempre que o outro ceda mais.
Efeito pet cemetery.
Não adianta enterrar o passado achando que tudo voltará a ser como antes num passe de mágica. Por mais que o passado deva ficar lá... no passado... ele sempre vai mostrar sua face, afinal um vaso colado nunca será um vaso novo.
É preciso um esforço quase sobre-humano para ambos superarem e nem todos estão dispostos a passar por isso. É quando percebemos que o que valia a pena... não vale mais.
O melhor a fazer é guardar esses bons momentos no coração como uma coisa boa a ser lembrada.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Os cinco sentidos


No bar ele gira o rosto e sem querer faz o primeiro contato;
A Visão: Um olhar fixo, tímido, de soslaio, penetrante

Ele toma coragem e vai em direção a ela;
A Audição: A fala acontece, nervosa, trêmula, emocionante

Aproxima suas mãos das dela;
O Tato: Toque revelador, calor, sensível, pulsante

De coração acelerado ele oferece um abraço;
O Olfato: Um cheiro doce, suave, envolvente

Ele arisca e se aproxima mais;
O Paladar: O gosto do beijo, delicado, quente, ardente
 

agora todos os sentidos fazem sentido...

sábado, 11 de setembro de 2010

7 Coisas que consigo ficar sem

Uma amiga, motivada pelo blog da Bah, postou 7 coisas sem as quais não pode viver. Achei o tema interessante e decidi escrever algo sobre 7 coisas.


Dormir – Se tenho um projeto ou estou ao lado de alguém interessante me divertindo posso ficar horas sem dormir. Já fiquei 76 horas em alerta total.


Comer – Há religiões que incentivam jejuar por um dia inteiro e já passei por momento na minha vida em que fique 7 dias sem comer absolutamente nada.





Sexo – Para muitos essa é uma tarefa difícil, mas como já disse em outra postagem (foi bom pra você?) sexo é bom mas pra mim é um presente especial que não entrego a qualquer uma. Difícil de acreditar, né? É, eu sei. Não culpo você, às vezes nem eu acredito que sou assim.




TV – Estou completando 1 ano sem TV (por opção) e as poucas vezes que assisti a algo percebi que vou ficar muito mais tempo sem assistir futebol, BBB, Silvio Santos.








Moda – Gosto de me vestir bem, mas não sou neurótico com cortes “topetinho”, sapatos quadrados ou camisetas apertadinhas para fazer o tipo bombadinho. Curto terno, mas em ocasiões especiais. Como bom roqueiro prefiro preto.



Bebida – Há momentos em que acho que uma boa garrafa pode ajudar a seguir com a vida, aí tomo um suco e vou dormir. Beber é bom em boa companhia e já passei mais de um ano sem sequer uma lata de cerveja.









Chocolate – Mesmo na Páscoa quando vejo uma maratona ir às compras dos tais ovos, penso: “prefiro minha parte em dinheiro”. Aliás isso me fez lembrar que tenho uma lata de leite condensado na geladeira desde fevereiro. Alguém quer?








• Não digo que abdico desses “prazeres”, muito menos que fico sem todos eles ao mesmo tempo. Eu apenas consigo viver sem eles por algum tempo.